O Vitória SC despediu-se, este mercado de transferências, de Jota Silva e Ricardo Mangas, duas peças essenciais do plantel. O presidente, António Miguel Cardoso, admitiu que as vendas tornaram-se irrecusáveis dada a situação financeira do clube e confessou que em janeiro poderá ser necessário tomar decisões neste mesmo sentido.
"A proposta que chegou com o valor superior foi esta. Se me perguntarem se eu gostava de ter vendido o Ricardo Mangas por 4 ou 5 milhões, acho que isso é óbvio, mas esta foi, efetivamente, a melhor proposta. O jogador queria sair e temos de estar abertos e disponíveis para perceber quando é que é o melhor momento de fazer as coisas", fez notar o dirigente numa entrevista concedida ao Desportivo de Guimarães.
Sobre o plano desportivo, António Miguel Cardoso frisou que não sente grande preocupações e em comentário às críticas dos adeptos, disse: "Isso mostra que o clube está ativo e que as pessoas estão interessadas, mas não é isso que me vai fazer tomar ou não decisões. As pessoas que criticam deviam candidatar-se e estar aqui para tomar decisões. Muitas vezes é fácil estarmos num computador e dizermos o que temos a dizer, mas depois quando é preciso tomar as decisões é mais difícil".
Importa lembrar que Ricardo Mangas deixou o Vitória SC para se mudar para o Spartak de Moscovo a troco de dois milhões de euros, mais 500 mil euros mediante o cumprimento de objetivos, enquanto que Jota Silva se transferiu para o Nottingham Forest por 7 milhões de euros imediatos, mais cinco milhões por objetivos.
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