José Mourinho explicou, esta quarta-feira, os motivos que o levaram a faltar à conferência de imprensa após a derrota do Fenerbahçe ante o Galatasaray (1-3), no passado sábado, culpando o treinador adversário Okan Buruk. Na antevisão à partida diante do Union St. Gilloise, para a Liga Europa, o treinador português garantiu ter estado à espera durante 70 minutos e sentiu-se desrespeitado.
"Cumprimentei o treinador adversário, fui diretamente para a flash interview e depois estive 70 minutos à espera para poder estar em conferência de imprensa. Estive à porta, tentei entrar, mas não permitiram. Há uma coisa que compreendo e que é acertada: o treinador visitante ser o primeiro a falar. Neste caso não se aplicava, porque somos ambos de Istambul, mas quem vem de fora é normal que seja o primeiro a falar para ficar livre. Mas tem de haver limites. Estive 70 minutos à espera e depois disso não podia ir, porque continuava e continuava", começou por explicar Mourinho, prosseguindo.
"Se sou o primeiro a ir, vou. Não posso ficar à espera. Já vos disse a brincar, num jogo em nossa casa, que a conferência começou sábado e acabou domingo. Foi um jogo que começou às 21h00, a conferência começou às 23h55 e prolongou-se para lá da meia-noite. Não tem nada a ver com o resultado. Só tem a ver com aquilo que é ou não correto. No próximo jogo vou fazer o mesmo. Vou diretamente para flash, que é a lógica da flash interview. Acabas o jogo, vais para a flash. E depois esperas 15, 20 ou 30 minutos, mas 70 minutos é uma falta de respeito. Se alguém se sente desrespeitado, esse alguém sou eu", vincou o treinador português.
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