Benjamin Mendy foi, esta segunda-feira, ouvido no âmbito do processo em que alega que o Manchester City lhe deve 11,5 milhões de libras (13,8 milhões de euros) em ordenados retidos, depois de, em 2021, ter sido suspensão, fruto das nove acusações de agressão sexual de que foi alvo.
O internacional francês foi, mais tarde, ilibado de todas elas, e, agora, procura reconstruir a carreira, ao serviço do Lorient, emblema que milita na Ligue 2. Ainda assim, não perdoa o antigo clube, e, em tribunal, 'abriu o livro' a propósito das festas sexuais que por pouco não o deixaram na miséria.
O lateral-esquerdo sublinhou não ter sido o único a frequentar este tipo de eventos, e assegurou mesmo que os então companheiros de equipa, Riyad Mahrez, Jack Grealish, Kyle Walker, John Stones e Raheem Sterling, chegaram a acompanhá-lo.
"Vários jogadores do Manchester City, incluíndo o capitão do clube, estiveram presentes nas festas em que eu participei e que eu organizei. Todos bebemos álcool. Todos tivemos relações casuais com mulheres. Todos violámos as restrições da Covid-19", começou por afirmar.
"Isto não desculpa o meu comportamento, mas sinto que é injusto da parte do Manchester City isolar-me da maneira que o fez. A diferença entre eu e os outros jogadores é que eu fui falsamente acusado de violação e humilhado", acrescentou, citado pelo jornal britânico The Sun.
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