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Vítor Bruno dá "margem zero" ao FC Porto na Luz: "É ganhar ou ganhar"

Treinador dos dragões assume que o menor tempo de descanso em relação ao Benfica é "um constrangimento", mas assegura que não servirá de desculpa.

Vítor Bruno dá "margem zero" ao FC Porto na Luz: "É ganhar ou ganhar"
Notícias ao Minuto

12:50 - 09/11/24 por Notícias ao Minuto

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Vítor Bruno antecipou, este sábado, em conferência de imprensa, aquele que é o encontro 'cabeça de cartaz' da 11.ª jornada da I Liga, que irá colocar, frente a frente, o 'seu' FC Porto e o Benfica, no tão aguardado Clássico, que terá lugar no Estádio da Luz.

 

O treinador assumiu abertamente que a derrota sofrida na deslocação a Roma, perante a Lazio, por 2-1 (com um golo de Pedro Rodríguez já dois minutos dos 90) deixou 'mossa', mas assegurou que tal não servirá como desculpa para um eventual 'deslize', na deslocação ao terreno do eterno rival.

A terminar, o timoneiro dos dragões assumiu que o facto de o plantel ter gozado de um menor tempo de descanso em relação aos encarnados é "um constrangimento". Ainda assim, sublinhou que tudo será feito para que não se note.

Margem de erro no Clássico

Carlos Pereira Fernandes | há 4 dias

A margem de erro para um clube como o FC Porto é sempre zero, é sempre ganhar ou ganhar. Esta época tem dados diferentes da passada, mas não podemos ignorar que estamos à décima jornada. Um campeonato não tem 11 jornadas, tem 24. O passado diz-nos que não foi no confronto entre 'grandes' que o campeonato se decidiu, pelo contrário. É um jogo aliciante para toda a gente, que o FC Porto quer muito jogar, ainda para mais, vindo de uma derrota. Queremos muito passar por cima disto no sentido de dar nova vida aos jogadores, fazê-los sentir bem. Agora, olhar para o produto final sem o jogar é o primeiro erro que podemos cometer. Queremos chegar lá, jogar e competir. O que alcançarmos será resultado do que fizermos em jogo. Temos de jogar para ganhar, depois, o ganhar terá de ser consequência do que fizermos em campo.

Samu, Tiago Djaló e Nehuén Pérez nas seleções

Carlos Pereira Fernandes | há 4 dias

É uma questão de perceberem o porquê de serem chamados. Competem com jogadores que os obrigam a elevar o nível a patamares de rendimento ao nível do investimento diário. É a valorização de um plantel novo, que está a crescer, e isso deixa-me satisfeito. Uma das minhas missões é contagiar aqueles que me rodeiam da minha energia e paixão, para que tentam aumentar os níveis de rendimento para patamares elevados, que coincidam com estes momentos marcantes. Fico muito contente por eles, mesmo.

Revolta no balneário após a derrota em Roma

Carlos Pereira Fernandes | há 4 dias

A revolta é canalizada logo para o dia seguinte. Não tem a ver com ser um jogo com um adversário direto, tem a ver com o que é nosso. Para nós, perder é uma agonia grande, empatar também. Atacámos isso nos dias seguintes ao jogo, os jogadores foram muito sérios, e isso deixa-me profundamente tranquilo.

Dúvidas dos dois lados

Carlos Pereira Fernandes | há 4 dias

O que se passa do outro lado diz-me pouco. O que posso controlar é ver o que o Benfica tem feito recentemente, não só na Liga dos Campeões, como noutros contextos, para que os jogadores estejam preparados para aquilo que encontrarão. Em relação ao resto... São momentos que nos incomodam, porque levamos ao detalhe a forma como preparamos os jogos. Neste último jogo, a equipa pode ter sido traída por querer em demasia ganhar. Podíamos ter sido mais reservados na parte final do jogo, mas não faz parte do que é nosso. Temos esta vontade de ganhar. A equipa foi ambiciosa e foi traída por isso. Não queremos escudar-nos nas dores de crescimento, queremos acabar com elas o mais rapidamente possível, mas sabemos que há questões que não podemos desprezar. Temos uma linha defensiva nova, com jogadores que chegaram nos últimos dias do mercado... Tudo isto implica variáveis que não podemos ignorar, porque tudo demora tempo a ser construído. Podemos olhar também para o facto de, nos últimos cinco jogos, sem contar com a Lazio, não termos sofrido golos. Depende de como olhamos para o copo. As equipas evoluem, vão ganhando robustez, e a equipa tem dado sinais claros de evolução. Neste último jogo, infelizmente... Foi um jogo cruel, tremendamente injusto. Os jogadores não mereceram o que aconteceu.

FC Porto tem menos tempo de recuperação

Carlos Pereira Fernandes | há 4 dias

É sempre um constrangimento, mas tentamos minimizá-lo ao máximo, levando-o para o campo da energia, procurando levar tudo para cima dos processos de recuperação. Agora, é o que é. Filtramos ao máximo a informação que temos de passar aos jogadores e priorizamos o que é mais importante. A partir daí, é seguir viagem e canalizar todo o nosso pensamento para um único momento, que é ganhar amanhã. É isso que temos de fazer, sabendo que as condições não são as ideais, mas é o que é. O futebol também tem esta vertente menos equilibrada, mas não nos vamos agarrar a isso. Vamos jogar para ganhar.

FC Porto e Benfica infelizes na Europa

Carlos Pereira Fernandes | há 4 dias

Não jogamos para responder a ninguém, jogamos para responder a nós próprios. Queremos ser cada vez mais sólidos, e esse espírito de conquista vai estar presente amanhã, não tenho dúvidas, até porque os jogadores, em cima de uma agonia terrível, que foi forma como perdemos, que me pareceu demasiado cruel, em Itália, a resposta que me deram é a de quem tem caráter e traço FC Porto vincado. Deixa-me absolutamente descansado. É um jogo com grau de dificuldade elevado, pelo adversário e pela paixão que alimenta. O adepto do FC Porto gosta de jogar este tipo de jogos, e é importante para nós. Queremos dedicar uma vitória forte, bem feita, para que possam vir de sorriso na cara de Lisboa para o Porto, ao contrário do que aconteceu em Itália, de forma injusta e cruel.

Que Clássico espera

Carlos Pereira Fernandes | há 4 dias

Num jogo com o grau de dificuldade que todos os jogos na Luz encerram, não só para nós, como para o próprio adversário... São jogos em que temos pouco tempo para preparar. Já falámos dessa questão, mas não nos vamos escudar nisso. Nesses jogos o vínculo emocional acaba por ultrapassar pequenos constrangimentos. Há sempre a questão do detalhe, do talento... Temos de estar organizados e ser intensos. Temos de ser uma equipa à FC Porto e procurar fazer o que temos de fazer, acrescentando mais uma vitória e continuando o nosso caminho.

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