Já depois de ter deixado garantias quanto ao sucesso de João Pereira no futuro, Frederico Varandas explicou ainda alguns detalhes em torno da escolha do novo treinador do Sporting, durante a cerimónia desta segunda-feira, desde a forma como o anúncio foi antecipado pela saída 'repentina' de Ruben Amorim à cláusula que é "alta", mas cujo valor é desconhecido.
"Primeira coisa que disse? Nem me lembro bem... 'Acho que vai ser um bocadinho mais cedo', penso que foi o que disse. Em relação ao contrato, é até 2027 e tem cláusula de rescisão (...) Posso dizer apenas que a cláusula de rescisão é alta. Quando fazemos um contrato com um colaborador, tentamos sempre defender da melhor maneira o Sporting. Contratualmente, o João está tranquilo, e o João também", atirou o líder máximo dos leões.
"Pensamos no treinador como a peça-chave do projeto desportivo. Acreditamos que João Pereira é a nossa peça-chave. Em relação ao mercado de transferências, não posso prometer nada que consiga evitar. Se vier um clube, pagar uma cláusula e o jogador quiser ir, vai. Se eu acredito, não", acrescentou de seguida.
"Nestes quatro anos, quando temos um treinador da qualidade de Ruben Amorim, não podemos viver no presente, temos de estar preparados para o que aí vem. Com a excelente relação que tínhamos e temos, temos a mesma linguagem e comunicação, tudo muito simples. Era um tema falado com o próprio treinador. Amorim sempre percebeu o nosso projeto, e nunca duvidou da escolha, porque, se há coisa que Amorim quer é que o Sporting seja campeão e continue a ganhar. Deu a sua opinião e sentia confiança na aposta da estrutura", completou Frederico Varandas.
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