Já lá vai quase um mês desde que Rodri Hernández, do Manchester City, foi eleito o melhor jogador do mundo, na gala da Bola de Ouro, deixando para trás a concorrência de um trio do Real Madrid, formado por Vinícius Júnior, Jude Bellingham e Dani Carvajal.
No entanto, esta decisão continua a dar que falar, e voltou a ser abordada, publicamente, pelo presidente do conjunto merengue, Florentino Pérez, que acusou a UEFA de "alterar o sistema de votação", e lamentou que "haja países com menos de um milhão de habitantes em que os jornalistas tenham voto".
"Há jornalistas que ninguém conhece e começaram a votar, este ano. Sem os votos de jornalistas destes países, como Uganda, Namíbia, Albânia e Finlândia, o Vinícius teria conquistado esta Bola de Ouro", afirmou, na Assembleia Geral do clube.
Palavras que mereceram um perentório repúdio por parte de Sheefeni Nicodemus, jornalista da Namíbia que colocou Jude Bellingham no primeiro lugar, seguido de Rodri Hernández e Lamine Yamal, deixando o internacional brasileiro de fora do top10.
"Basicamente, suspeito que são palavras de alguém que está frustrado, como é o caso do senhor Pérez. Sente que as pessoas do meu país e dos outros mencionados não têm um voto significativo, porque são inferiores", afirmou, em entrevista à rádio espanhola Cadena SER.
"Apenas gostaria de saber se, se eu fosse de uma das principais nações futebolísticas e não estivesse de acordo com a sua opinião, qual seria o argumento", rematou.
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