Os 'galos' vêm de quatros derrotas seguidas no campeonato, a última das quais frente ao Vitória de Guimarães, com um resultado (4-0) que deixou marcas anímicas na equipa.
"A ambição é sempre ganhar mas, desta vez, temos o objetivo de recuperar a nossa identidade, que no último jogo foi beliscada. Ficamos muito tristes e incomodados. Há uma grande vontade de fazer algo diferente", disse Bruno Pinheiro.
Na sequência dos desaires, frente a Boavista, Santa Clara, Moreirense, o treinador gilista considerou que a equipa "até merecia outro desfecho", mas reconheceu as dificuldades nesse último duelo, frente ao Vitória de Guimarães.
"Em grande parte dessas derrotas tivemos a sensação que poderíamos ter ganhado, mas em Guimarães saímos altamente desconfortáveis com o que fizemos. Não estamos satisfeitos, e queremos dar uma imagem diferente", desabafou.
Por isso, Bruno Pinheiro quer "dar a volta à situação" já neste desafio com o Nacional, considerando que é "um dos jogos mais importantes" da sua carreira.
"Não vou exigir uma boa exibição, mas sim uma imagem diferente, com caráter. Quando se vem de uma sequência de quatro jogos sem ganhar, não podemos estar à espera de um jogo fantástico, mas sim trazer os três pontos. Não quero apenas jogar bem, mas sim ganhar", afirmou.
Questionado sobre as propriedades do Nacional, o treinador do Gil Vicente disse "respeitar muito o adversário", mas focou as atenções para a sua equipa.
"Queremos manter a nossa filosofia de jogo. Vamos tentar ser dominadores e controladores. Se a exibição for melhor ou pior, veremos consoante o resultado. Neste momento, o obstáculo a ultrapassar somos nós. Estamos a ser o nosso problema e precisamos de voltar a ganhar", concluiu.
Para este desafio, o técnico do emblema de Barcelos ainda não pode contar com médio Yaya Sithole, que recupera de lesão.
O Gil Vicente, 13.º classificado com 10 pontos, recebe o Nacional, 16.º com nove, numa partida agendada para sábado, às 15:30, que vai ter arbitragem de Pedro Ramalho, da associação de Évora.
Leia Também: "João Pereira? Amorim deixou herança pesada, já esperava dificuldades"
