O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) divulgou, esta sexta-feira, o mapa de castigos referentes aos jogos da 16.ª jornada da I Liga, com destaque para as penalizações do Moreirense-FC Porto (0-3), do passado sábado.
Os cânticos insultuosos dirigidos ao árbitro Fábio Veríssimo ["Veríssimo, escuta, és um filho da p***"] valeram uma multa de 1.020 euros, aos quais se acrescentaram 10.200 euros por força do arremesso de uma tocha nos festejos do segundo golo dos dragões, apontado por Rodrigo Mora.
«Aos 21 minutos da segunda parte, apos a marcação do segundo golo da equipa B, com o jogo interrompido, foi arremessado pelos adeptos da bancada norte, bancada com adeptos afetos exclusivamente à equipa B, um objeto pirotécnico, o qual não atingiu nenhum interveniente, mas foi para o retângulo de jogo, na área de penálti, provocando um atraso no reinicio de 2 minutos", pode ler-se no comunicado, onde se refere o castigo de 1.910 euros pelo "uso de engenhos explosivos ou pirotécnicos".
Além disso, o significativo atraso de sete minutos no intervalo, por parte dos dragões, foi justificada pela "necessidade de prestar assistência médica a dois jogadores", embora tal motivo não tenha 'fintado' uma multa de 2.040 euros.
Já o Moreirense foi penalizado em 1.260 euros pela utilização de pirotecnia e pela tarja "AVB amador. Tiraste-nos o Jamor" exibida pelos azuis e brancos, para além do castigo de 337 euros após ter sido entoado o cântico "Palhaços joguem à bola". Já Mauro Couto, diretor desportivo dos cónegos que foi expulso, recebeu seis dias de suspensão e uma multa de 210 euros, por protestar uma decisão de arbitragem, pedindo desculpa pelo ato, mais tarde, no balneário.
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