Se não foi nevoeiro, o que escondeu o dragão? Notas do Nacional-FC Porto

Azuis e brancos perderam por 2-0 com o conjunto madeirense e a chegada à liderança foi assim adiada.

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Filipe Carmo
13/01/2025 07:43 ‧ 13/01/2025 por Filipe Carmo

Desporto

Análise

O FC Porto desperdiçou, este domingo, uma grande oportunidade para se tornar o novo líder do campeonato nacional e de, assim, afastar um pouco da contestação dos adeptos, ao perder por 2-0 com o Nacional. Os dragões chegaram desinspirados à Choupana para o retomar do jogo com o Nacional, referente à 17.ª jornada, e de lá saíram sem pontos e sem o primeiro lugar, que continua a pertencer ao Sporting.

 

As condições meteorológicas foram amplamente melhores desta vez, recordando que da última foi inevitável o adiamento do encontro devido ao intenso nevoeiro, e por isso torna-se difícil entender o que impediu vislumbrar a qualidade do plantel azul e branco, o mesmo que ainda na última terça-feira perdeu a meia-final da Taça da Liga para o Sporting.

Embora a possibilidade de ascender à primeira posição da I Liga seja, certamente, uma motivação para jogar bem, a verdade é que o FC Porto compareceu na Madeiro algo adormecido e, até, inofensivo, postura que permitiu, desde logo, o primeiro golo do Nacional, menos de 120 segundos depois do jogo ter sido retomado.

Dudu, de cabeça, atirou para o 1-0, ao minuto 17, e Vítor Bruno não quis ser acusado de mexer tarde na equipa, tanto que optou por fazê-lo ainda antes do intervalo, ao minuto 43.

As duas substituições (entradas de João Mário e Namaso para as saídas de Martim Fernandes e Pepê) não trouxeram a frescura e concentração desejadas e o segundo golo dos insulares não tardou a aparecer. Desta feita, Zé Vítor ampliou a vantagem (2-0), aos 44', e imagine-se, novamente de cabeça.

O FC Porto tímido de que lhe falávamos acabou por recolher ao balneário sem um único remate enquadrado na primeira parte, enquanto que na segunda se registaram três tentativas reais de perigo para os dragões, com nenhuma delas a traduzir-se, no entanto, em golo.

O Nacional, já a sonhar com a vitória, limitou-se a defender - e bem -, podendo e devendo agradecer, em parte, a Zé Vítor, que além do golo que ajudou na vitória também se mostrou muito eficaz a desfazer as investidas dos azuis e brancos.

Revisto o filme do jogo, vamos então às notas:

Figura

Se o Nacional-FC Porto fosse um espetáculo musical, Zé Vítor teria sido o maestro da orquestra. Comandou o grupo nas saídas de bola e nunca tremeu perante os atacantes adversários. Tem 23 anos, mas mostrou uma maturidade irrepreensível.

Surpresa

Dudu foi letal e estreou-se a marcar esta época pelo Nacional. Não é um avançado com muitos golos, é verdade, mas foi eficaz quando a bola chegou até ele - e logo no arranque do jogo.

Desilusão

Todo o plantel do FC Porto esteve bem abaixo das expetativas, é difícil escolher um só jogador.

Treinadores

Mérito para Tiago Margarido pela forma impactante com que o Nacional entrou no jogo e, percebendo que o FC Porto não estava a saber criar perigo, ordenou a equipa para se manter ofensiva, o que resultou no segundo golo. Depois do intervalo baixou as linhas e esperou pelo fim do jogo, como ditam as regras quando em causa está uma equipa teoricamente mais fraca.

Vítor Bruno lançou dois jogadores ainda antes do intervalo, o que pareceu demonstrar algum desnorte, e esgotou muito cedo as substituições, ao minuto 62, sem acautelar alguma lesão que pudesse ocorrer na meia hora que faltava. Após o apito final voltou a ver lenços brancos, situação que, uma vez mais, desvalorizou.

Árbitro

No dia 3 de janeiro, quando as duas equipas se encontraram pela primeira vez na Choupana, ficou um vermelho por mostrar a Rodrigo Mora. Desta vez, nada houve a dizer em relação à arbitragem de Tiago Martins.

Leia Também: FC Porto só viu 'nevoeiro' e surpresa do Nacional mantém Sporting no topo

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