Análise: "Um jogo em que o adversário faz um golo na primeira aproximação. A equipa tem volume, chegada à baliza, mas depois tem pouco critério na definição. Na segunda parte entrámos fortes, a equipa estava bem, a crescer, e depois aquele segundo golo deita abaixo a equipa. A equipa vai tentando com coração, faz o 2-2 num lance estranho que acaba por ser revertido, e depois sofre o penálti e o jogo aí acaba. Aí acaba por aniquilar tudo o que tínhamos lançado para a segunda parte."
Perda de dinâmicas na equipa: "Nesta fase, o que sentimos é que o adversário capitaliza tudo o que vai criando. Nós temos lances com uma definição um bocadinho melhor... É preciso ter gente com caráter. A equipa não se encolheu, foi à luta, mesmo numa fase difícil, tem uma boa reação, reação de equipa grande. E depois novamente num detalhe, um desvio. Estamos a ser demasiado castigados com tudo o que cometemos em termos de erros."
Diferenças a jogar em casa e fora: "Podemos encontrar justificações, ir à procura delas e faz essa análise. A verdade é que nos está a custar. Em Guimarães, em Moreira (de Cónegos), nos Açores, conseguimos bons jogos. Mas cada jogo tem uma vida diferente. É perceber o que está a faltar."
Gonçalo Borges disse que eram precisos homens no balneário: "Isso estamos fartos de dizer. Se calhar é preciso perceber que se calhar não somos aquilo que pensamos ser nesta fase."
Pepê fora da ficha de jogo: "O Pepê não está aqui por vontade dele. Quando se autoexclui de participar em jogos, o treinador tem pouco a fazer. Há uns que querem, outros que não querem tanto. Quem quer veio, entregou-se de alma. Isto é para quem quer...."
Parte da solução ou do problema? "Quando sentir que sou um problema, serei o primeiro a dizê-lo. Neste momento, sinto que sou parte da solução."
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