O cenário de crise instalado no Dragão levou a que o FC Porto registasse, esta quinta-feira, um dado negativo que já não se via há 60 anos, ainda antes do longo 'reinado' de Pinto da Costa. Quatro derrotas consecutivas dos azuis e brancos só no período do Estado Novo em Portugal.
Tudo isto acontece num arranque de 2025, no mínimo, trágico. Começou na eliminação na Taça da Liga, diante do Sporting (1-0), seguiu-se a derrota frente ao Nacional com o nevoeiro à mistura (2-0) e o desaire diante do Gil Vicente (3-1), no passado domingo, conduziu à demissão de Vítor Bruno. A estreia amarga do interino José Tavares, na receção ao Olympiacos (0-1) a contar para a Liga Europa, esta quinta-feira, apenas deu continuidade a esse registo negativo.
Num período de sensivelmente duas semanas, o clube da cidade Invicta apenas marcou um golo (apontado por Gonçalo Borges) e sofreu sete em 11 remates à baliza de Diogo Costa.
Para recuperar tal registo de quatro derrotas consecutivas, torna-se necessário recuar até à época 1964/65, mais concretamente ao que se passou entre os dias 8 de novembro e 2 de dezembro de 1964 - altura em que se verificaram desaires diante de CUF (0-2), Académica (1-2), Sporting de Braga (0-2) e TSV Munique (0-1), as primeiras três na I Liga e a última na Taça das Taças.
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