Martín Anselmi explicou, esta segunda-feira, como se processou a sua saída polémica do Cruz Azul para poder aceitar o convite de ser o novo treinador do FC Porto. Em conferência de imprensa, ao lado do presidente André Villas-Boas, no Museu FC Porto, o treinador argentino enumerou os acontecimentos que deram início à 'novela' em torno da sua mudança.
"Não quero começar uma nova etapa sem terminar a anterior. Apesar de já não ser treinador do Cruz Azul, continuo a ser adepto do clube e queria aproveitar para dizer umas palavras aos adeptos do Cruz Azul. Conhecem a ligação que tenho convosco, é uma ligação que levo comigo para sempre e que foi maravilhosa. Sempre fui honesto, falei a verdade e com o coração. Tanto eu como a equipa técnica demos tudo até ao último dia. Não comprem o que vos estão a vender", começou por dizer Anselmi, prosseguindo.
"Tomei uma decisão, a qual acredito ser a melhor para mim e para a minha carreira profissional, assumo-a e fui eu que a tomei. Mas tenho de falar para os dirigentes do clube. Prometeram-me que me deixariam sair, negociaram a proposta, chegaram a um acordo e aceitaram a proposta do FC Porto. Quando estava prestes a embarcar, mudaram as regras do jogo. Difamaram-me através dos meios de comunicação", explicou o treinador argentino de 39 anos, deixando mais críticas.
"O Cruz Azul sabe que pedi uma conferência de imprensa para me despedir dos adeptos do clube, no México, onde tudo começou. Não foi concedida. A situação ficou insustentável tanto para mim, como para a minha família, e tivemos de sair do México de forma repentina, e felizmente, o FC Porto apoiou-nos em tudo", rematou.
Recorde-se que Anselmi assinou um contrato válido por duas épocas e meia com o FC Porto. Ou seja, válido até junho de 2027.
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