Já lá vai uma semana desde o 'escaldante' Clássico, entre FC Porto e Sporting (1-1), porém, o jornal Sporting, divulgado esta quinta-feira, conta com a habitual coluna de opinião de Tito Arantes Fontes, que não hesitou em relembrar as peripécias do jogo no Estádio do Dragão, com destaque para aquele que considera ter sido o "teatro" de Fábio Vieira no lance que ditou a expulsão de Ousmane Diomande, já nos descontos.
"Os sportinguistas queriam mais… E com razão queriam mais, pois a verdade é que merecemos ganhar dentro dos 90’, incluindo os seus descontos. A primeira parte é de total domínio do Sporting CP, a única equipa em campo, dominando e gerindo o jogo como equipa madura e com um futebol de nível claramente superior ao do adversário. Corolário dessa nossa exibição é o golo de vantagem que tínhamos ao intervalo", começou por escrever o ex-presidente do Grupo Stromp.
"O FC Porto tinha mais bola, mas o Sporting CP era mais perigoso e, por isso, o segundo golo, que poderia confirmar a vitória Leonina, esteve sempre mais perto, mais eminente. Contudo, isso não sucedeu e – já nos 'finalmente' dos minutos de desconto – o FC Porto chega ao empate, com um golo fortuito, autenticamente "caído do céu". De seguida… pois, há o lance do Quenda (novamente o Quenda, esse indiscutível Homem do Jogo do Dragão!) com a entrada impetuosa do defesa do FC Porto… e o resto, o resto – como se costuma dizer – é história… história que tem enchido muitas páginas de jornais e muitas horas de emissão televisiva. Corolário da situação criada é que o Sporting teve de marcar apenas um canto a seu favor e – ainda antes dessa marcação – viu Matheus Reis e Diomande serem expulsos. Resultado final… empate no Dragão", vincou de seguida, antes de virar o foco para o médio dos dragões.
"Verberar a atitude anti-desportiva do jogador Fábio Vieira no jogo no Porto, que – com o seu teatro, a sua atitude manhosa, a sua encenação de agressão (e não, não estou a 'branquear' e muito menos a esquecer o desnecessário, arriscado e criticável gesto do Diomandé) – conseguiu ludibriar o árbitro e, consequentemente, serviu de detonador da expulsão do nosso jogador. Nenhum arrependimento de Fábio Vieira até hoje. Assim se mede o carácter e a postura desse jogador. Prejudicou outro colega, ludibriou o árbitro. E hoje lá estará ele a viver com a sua consciência… não, não fazem mesmo falta ao desporto gente como ele", completou Tito Arantes Fontes.
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