Lucas Pérez abordou, esta terça-feira, a sua saída do Deportivo para ingressar no PSV e deu a conhecer um pouco mais sobre a sua trajetória de vida, que foi muito influenciada pelos pais que teve.
"Quando tinha dois anos, os meus pais deixaram-me num orfanato porque não podiam ou não queriam tomar conta de mim. Nesta época, recebi uma queixa do meu pai a exigir uma pensão de alimentos para o resto da sua vida", revelou o avançado em declarações ao El Partidazo de Cope.
"Quando assinei o contrato com o Arsenal, a minha mãe também me enviou uma carta com aviso de receção a reclamar dinheiro. Tive a sorte de ter os meus avós, mas eles não duraram o que teriam de durar", continuou o espanhol.
Sobre a rescisão com o Deportivo, avançou que saiu "porque a questão do meu pai continua. Neste natal encontrei-me com ele várias vezes e não é uma boa sensação. Faltavam dois jogos para cumprir os 20 que me levariam a renovar e eu não queria, e dois dias depois, após ter dito que íamos dar algum tempo, recebi uma carta do clube a pedir-me para assinar um compromisso por escrito com eles. Aí vi que não sabiam o que o Deportivo significava para mim e quando se duvida dessa maneira o melhor a fazer é afastar-se".
Lucas Pérez rumou, desta forma, ao PSV, deixando o clube que afirma ser do seu coração, onde efetuou 171 jogos em várias passagens pelo emblema de Corunha, marcando 61 golos e assistindo outros 30, tendo feito parte da subida da temporada passada à segunda divisão espanhola.
Leia Também: De ir às lágrimas. O emocionado 'adeus' de Lucas Pérez ao 'seu' Deportivo