Análise: "Estivemos a um nível altíssimo em Sevilha. Defrontámos uma equipa com jogadores habituados a contexto da Liga dos Campeões, que ganharam ao Barcelona. Fica tudo mais difícil com a entrada em jogo, com o Betis a fazer golo aos cinco minutos. Parecendo que não, é logo um golpe duro. O adversário faz logo 1-0. Tivemos de conviver com uma equipa que estava logo a ganhar 1-0. Não estivemos muito bem. O adversário esteve muito bem e fez o segundo golo. Entrámos no jogo mais claramente a partir da meia hora. Ao intervalo, pedimos aos jogadores para acreditarem e disputarem o jogo com mais voracidade. Não tínhamos nada a perder. Estivemos perto do 2-1, pelo Maga, e três minutos depois sofremos o 3-0. O adversário mostrou a sua qualidade. Não fomos eliminados por uma equipa qualquer. Fica a imagem destes jogadores e destes adeptos que nos acompanharam na campanha toda. Perdemos com o Betis, candidato a ganhar a Liga Conferência. É uma aprendizagem. O Vitória tem de estar mais vezes nestes contextos. Para o ano, queremos disputá-la outra vez."
Resposta do adversário: "O Betis não pressionou tão alto como no primeiro jogo. Jogou mais 'baixo' e, nas três primeiras saídas, fez dois golos. Foi eficaz. Pedimos calma, mas, do outro lado, estava uma equipa que, quando está de frente para o jogo e acelera, é muito perigosa. A partir da meia hora, estivemos melhor. Se abríssemos o jogo [2-1], iríamos ganhar mais duelos e os adeptos iriam responder. Não conseguimos."
Futuro: "Temos de voltar a trabalhar. Estávamos a oito pontos e agora estamos a dois do quinto lugar no campeonato. Não há motivos para travar o percurso ascendente no campeonato."
Equipa contrariou expectativas iniciais: "Quando saiu o Betis [no sorteio], toda a gente dizia que era impossível trazer a eliminatória para cá. Não discutimos o jogo de hoje até ao fim, mas chegámos todos juntos para disputarmos esta segunda mão. Merecíamos um golo hoje. Não conseguimos."
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