Adquirido ao Famalicão, no passado mercado de transferências de verão, a troco de uma verba na ordem dos dez milhões de euros, Francisco Moura não perdeu tempo a consolidar-se como titular indiscutível na equipa principal do FC Porto.
João Carlos Pereira trabalhou de perto com o lateral-esquerdo, durante a passagem desde pela Académica (então, por empréstimo do Sporting de Braga), e, em declarações prestadas à edição desta terça-feira do jornal O Jogo, não se mostrou surpreendido com aquilo que tem feito, de dragão ao peito.
"Trabalhámos juntos quando o Francisco tinha 18 ou 19 anos. Senti que era um jogador com um potencial físico tremendo. Todos sabemos que, no futebol de alto nível, a dimensão física é extremamente importante. E, como já tinha passado pelas seleções jovens, estava habituado a contextos competitivos exigentes", afirmou.
"Tinha uma mentalidade muito boa, sempre na perspetiva de querer aprender, de questionar o porquê das coisas. Tive a oportunidade de vivenciar uma evolução tremenda da parte dele em muito pouco tempo", acrescentou, antes de o apontar como opção para a seleção nacional.
"Tem de ser muito consistente nas suas exibições e a própria equipa do FC Porto também tem de ter outro tipo de rendimento, apresentando-se ao melhor nível. Às vezes, é o momento que define a oportunidade. Alguém que se lesionou ou não está tão bem... Tendo essa chance, não vai desperdiçá-la", completou.
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