Em janeiro, com apenas 18 anos, William Gomes trocou o São Paulo pelo FC Porto a troco de nove milhões de euros por 80% do passe. O extremo brasileiro enfrenta a primeira experiência no futebol europeu, num clube histórico e com a exigência de ganhar, mesmo numa temporada decepcionante como aquela que os dragões estão a realizar, situados no 3.º lugar da I Liga, a nove pontos do líder Sporting (62).
Com o peso de substituir Galeno, transferido para os sauditas do Al Ahli, Willian Gomes ainda não faz parte das primeiras opções do técnico Martín Anselmi, que procura o melhor lugar para enquadrar o jovem talento brasileiro na equipa.
A primeira aparição aconteceu no Clássico (1-1) ante o Sporting, no dia 7 de fevereiro. Entrou aos 78 minutos para a função de ala esquerdo numa altura em que os dragões estavam em desvantagem no marcador. Tem sido a partir do banco, que o jovem tem dado a sua contribuição à equipa, sobretudo nas segundas partes dos encontros, em que os dragões ou procuravam chegar ao golo do empate ou estavam já com o jogo resolvido.
Com 101 minutos de utilização, distribuídos por cinco jogos na I Liga, William Gomes têm deixando, ainda assim, bons pormenores, sobretudo técnicos. No final dos jogos, o seu nome é um dos mais falados nas redes socias dos azuis e brancos, pedindo mais tempo de jogo para o jogador em detrimento de outros.
Pelos sinais evidenciados, William Gomes será mais uma aposta de futuro do que no presente, dado que Rodrigo Mora, Pepê e Samu são os homens do ataque no sistema 3x4x3. Pelas alas, João Mário, Martim Fernandes e Francisco Moura são os donos das posições do lado direito e esquerdo, respetivamente.
Assim sendo, o camisola 7 terá de esperar a sua hora, tendo a responsabilidade de fazer jus a um número histórico no clube, que já pertenceu a nomes como Carlos Secretário, Ricardo Quaresma, Silvestre Varela ou Luiz Díaz, mais recentemente.
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