O central Danielson, do Moreirense, e os guarda-redes Marafona, do mesmo clube, e Adriano Facchini (Gil Vicente) são os três totalistas da 81.ª edição da I Liga portuguesa de futebol.
Danielson, Marafona e Adriano cumpriram os 3.060 minutos da prova, divididos por 34 jornadas, sendo que o número 1 do conjunto de Barcelos é o único repetente em relação à temporada transata.
Em 2013/14, o brasileiro também foi totalista, repartindo, então, o estatuto com outros dois guarda-redes, Ricardo, da Académica, que entretanto rumou ao FC Porto, para acabar na equipa B, e Rui Patrício, do Sporting.
Desta vez, foram dois os guarda-redes que não falharam qualquer minuto, mais um jogador de campo, o experiente central brasileiro Danielson, de 34 anos.
Com um longo historial em Portugal, que inclui passagens por Rio Ave (2003/08), Paços de Ferreira (2008/10), Nacional (2010/12) e Gil Vicente (2013/14), Danielson conseguiu manter-se com quatro amarelos desde a 11.ª jornada. Apenas viu o quinto na última ronda.
Nas últimas cinco temporadas, só outros dois jogadores de campo haviam conseguido o pleno de minutos, o avançado holandês Ricky van Wolfswinkel (Sporting), em 2012/13, e o central brasileiro Felipe Lopes (Nacional), em 2010/11.
Além do trio de totalistas, mais dois jogadores participaram nas 34 jornadas do campeonato, o médio internacional português Rafa (Sporting de Braga) e o avançado brasileiro Lima (Benfica).
Rafa cumpriu 33 jogos como titular e um como suplente utilizado, enquanto Lima começou de início em 32 jornadas e saltou do banco em duas ocasiões.
À entrada para a última ronda, Rui Patrício também era totalista e poderia ter finalizado a prova com esse estatuto pela quinta vez, em seis anos, mas, após 93 jogos seguidos na baliza 'leonina', não foi convocado para Vila do Conde.
O número 1 dos 'leões' e da seleção portuguesa tinha sido totalista em 2009/10, 2010/11, 2012/13 e 2013/14, então em campeonatos disputados em 30 jornadas, depois de cumprir um jogo em 2006/07, 20 em 2007/08 e 26 em 2008/09.
O uruguaio Mauro Goicoechea, do Arouca, foi o outro guarda-redes que perdeu o estatuto de totalista na última ronda, ao ficar no banco.