Observando este grupo, olhar-se-ia para a Suíça como uma vice-campeã. Mas esta observação pode ser um erro. A Roménia chega a França apoiada numa grande série de imbatibilidade e poderá lutar pelo apuramento juntamente com a Suíça (Albânia é a outra equipa).
Desde que o mítico Anghel Iordanescu assumiu o cargo de treinador, em 2014, ainda não perdeu. Além disso, os romenos voltam a sonhar com uma grande prestação depois do próprio selecionador ter indicado o caminho dos quartos de final do Euro’94 (EUA) e poderão comprovar o seu talento no jogo de estreia do Euro’2016, diante da anfitriã, França.
Estrela da equipa: Torje é a figura maior da equipa pela fantasia que traz ao jogo, mas conta ainda com o apoio dos criativos Stanciu e Stancu no centro do terreno ou com o sagaz e eficaz Chiriches (passou pelas camadas jovens do Benfica). A sua importância é determinante pela capacidade de assumir as saídas para o ataque, tanto de forma curta como longa.
O grande ausente: Ciprian Marica é o grande ausente da seleção da Roménia por lesão. Um dos melhores marcadores da equipa – 21 golos em 53 partidas –, e um dos mais letais dianteiros romenos da atualidade, fará falta à equipa na hora de alvejar a baliza adversária.
Máximo goleador: Hagi e Mutu são os maiores goleadores da história ‘tricolori’, com 35 golos cada um. Na equipa que irá a França este verão, Torje é a figura mais destacada, somando 11 tentos em 50 jogos.
Sistema tático: Iordanescu é um adepto do 4x2x3x1, tendo conseguido montar uma linha defensiva compacta – apenas sofreu dois tentos e não saiu derrotada em nenhum encontro – que, juntamente com a linha de três criativos que possui na frente, irá dar água pelas barbas aos adversários. A Roménia cerra fileiras muito bem para sair em ataque rápido e, normalmente, letal.
Datas dos jogos: França (10/6, 20h); Suíça (15/6, 17h); Albânia (19/6, 20h).
Estatuto: Surpresa.