Se a Roménia (adversária) é uma equipa imbatível na fase de preparação, há que dizer que a Suíça perdeu três jogos de preparação – ainda falta o encontro com a Moldávia, mas conta com vários jogadores que poderão inverter este rumo.
O conjunto orientado por Petkovic tem equipa para lutar pelo segundo lugar do grupo A, porém tem também algo que provar. Garantido o apuramento de forma tranquila (sete vitórias em dez jogos), a Suíça parece periclitar nas grandes arenas e o desempenho recente dos jogadores tem sido visto com alguma desconfiança pelos adeptos.
Esta é uma seleção com muito talento, já que a sua base é composta por jogadores que foram campeões de sub-17, em 2009. E há caras novas como Breem Embolo, Nico Elvedi, Denis Zakaria e Shani Tarashaj, resta saber se conseguirão provar que formam uma equipa para passar a fase de grupos (até aqui foi sempre eliminada nesta fase).
Estrela da equipa: A grande estrela da equipa é Xherdan Shaqiri. O esquerdino de 24 anos poderá ser a chave para desbloquear os jogos. Sempre irrequieto, é um verdadeiro quebra-cabeças para as defesas. Exemplar no remate e muito bom no passe, marcou 17 golos em 51 internacionalizações, sendo o melhor marcador da equipa. Atrás, Xhaka. Este homem será o ‘armador’ de jogo e terá liberdade para explanar o seu talento e criar problemas com a sua excelente visão de jogo. Ricardo Rodríguez e Lichtsteiner (laterais) serão outra das ‘formas de vida’ da Suíça.
O grande ausente: Senderos é a grande baixa da Suíça. Petkovic deixa de fora o central de 31 anos, que não tem jogado no Grasshopper, por opção. Esta será a oportunidade para Djourou e Schar formarem a dupla central e terão no embate com França o seu grande teste de fogo.
Sistema tático: Petkovic monta a equipa para jogar num 4x3x3, muito equilibrado e sempre sem descurar a vertente defensiva. O técnico de 52 anos perdeu os últimos particulares, altura em que jogou com um bloco mais recuado no meio-campo. Poderá alterar o centro diante da Albânia. No ataque, o croata/suíço aposta em dois extremos bem abertos e um avançado centro. A escolha deverá recair em Seferovic ou Derdiyok.
Máximo goleador: Alexander Frei, retirado em 2011, é o maior goleador com 42 tentos em 84 partidas. Atualmente, é Shaqiri o melhor marcador da equipa com quatro golos em nove jogos na fase de qualificação. Seferovic e Drmic também serão um perigo à solta, pois apenas marcaram menos um.
Datas dos jogos: Albânia (11/6, 14h); Roménia (15/6, 17h); França (19/6, 20h)
Estatuto: Surpresa