Éder foi, talvez, dos jogadores mais contestados por estar presente na convocatória de Fernando Santos para este Europeu. O único avançado de raiz no lote dos 23 eleitos garantiu que “não procura calar ninguém” e que o seu único objetivo é ajudar ao máximo a seleção.
Relação com as críticas: Trabalho da melhor forma para ultrapassar essas adversidades. Desde criança que ultrapasso várias adversidades. Só quero ajudar a seleção. Não é fácil, mas tenho trabalhado da melhor forma com os meus colegas e tenho estado totalmente concentrado na seleção e em tudo o que podia fazer. Tem sido uma grande experiência para mim, evoluir face a estas questões. Neste momento sinto-me muito confiante e não procuro calar ninguém. Entendo que as pessoas queiram dar a sua opinião e a mim resta-me conviver com isso.
Não jogar como titular mas ser o plano B: É dessa forma que tenho trabalhado. Seja um minuto, cinco ou 10, quero é ajudar a seleção no momento em que for chamado.
Opinião dos franceses: Acreditam que temos grandes possibilidades de conquistar o torneio e que somos uma seleção forte. Foi esse o feedback que me passaram. Acreditam que somos uma equipa muito forte.
Festejos com a luva branca: Têm a ver com toda a adversidade que passei na minha vida. O objetivo é continuar a ter ânimo para atingir os meus objetivos. Quanto ao último golo que marquei no Estádio de Saint Etiènne, espero marcar novamente e festejar com a luva branca.
Aprender com Cristiano Ronaldo: Claro que é possível evoluir ao lado do Cristiano. Ele dá tudo em todos os treinos e jogos. É um jogador que marca bastantes golos e acho que há bastantes coisas que se pode aprender com Ronaldo. É bastante importante ter um modelo como Ronaldo.
Transferência para o Lille: O futebol francês deu me oportunidade para mostrar algumas das minhas qualidades que, talvez, até tivessem adormecidas. É verdade que ao longo da minha carreira passei por algumas adversidades, mas neste momento quero apenas focar-me na parte boa e em atingir os objetivos que me proponho. A transferência foi decisiva para estar no Euro. Em janeiro, estudei todas as opções e vir para o Lille acho que foi a melhor decisão. Achei que no Lille tinha todas as condições para trabalhar bem e marcar presença no Europeu.