Segundo aquele organismo de pesquisas, este foi o maior aumento para o mês na série histórica iniciada em 2002.
Na comparação com junho de 2017, a indústria brasileira cresceu 3,5%, após ter recuado 6,6% no mês anterior, quando foram interrompidos 12 meses consecutivos de taxas positivas.
A queda do setor em maio foi consequência de uma greve de camionistas que paralisou o Brasil por 11 dias e causou uma escassez de combustível, alimentos e insumos para a produção industrial.
Apesar da queda registada em maio, os índices de produção da indústria brasileira foram positivos no fecho do segundo trimestre de 2018, com um crescimento de 1,7%. No acumulado do ano, este crescimento soma 2,3%.
Segundo o IBGE, o desempenho da produção da indústria, que nos últimos 12 meses acumula um crescimento de 3,2%, representa um "ligeiro ganho de intensidade", após desacelerar em maio.
Com o resultado de junho, o nível de produção industrial no país voltou a patamar próximo ao de dezembro do ano passado.
A economia do Brasil, a maior da América Latina, sofreu uma profunda recessão em 2015 e 2016, mas começou a recuperar-se no ano passado quando cresceu 1%.
Em 2018, o Governo brasileiro estima oficialmente que o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve avançar 1,6%.