IEFP e Instituto de Turismo apostam na formação de trabalhadores

O IEFP e o Instituto do Turismo assinaram hoje um protocolo para promoverem estratégias de formação profissional dirigidas a trabalhadores do turismo e a desempregados licenciados e esperam chegar a 2.000 pessoas no primeiro ano da medida.

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Lusa
17/01/2019 18:00 ‧ 17/01/2019 por Lusa

Economia

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A concretização de planos de formação contínua para trabalhadores do setor do turismo, restauração e hotelaria que pretendam reforçar as suas competências profissionais é uma das linhas de ação deste acordo de cooperação, cuja assinatura contou com a presença dos secretários de Estado do Turismo e do Emprego, respetivamente Ana Mendes Godinho e Miguel Cabrita.

Outra das estratégias passa pelo lançamento de um projeto piloto para formação profissional de desempregados com habilitações de nível superior, de diferentes áreas de formação, de forma a dotá-los de ferramentas que lhes permitam exercer uma profissão num dos setores que mais tem crescido e contribuído para o crescimento da economia nacional.

Em declarações à Lusa, o vice-presidente do Instituto do Emprego e Formação profissional (IEFP), Paulo Feliciano, referiu que o universo de duas mil pessoas que se estima poderem ser abrangidas neste primeiro ano de operacionalização do protocolo incluem 300 daqueles desempregados.

Entre as áreas de formação que estão a ser declinadas para estas pessoas incluem-se a informação e promoção turística, gestão ou marketing, exemplificou o mesmo responsável, acrescentando que as medidas estão a ser pensadas com a preocupação de irem ao encontro das necessidades do setor.

A estimativa para o primeiro ano, afirmou ainda, é cautelosa porque depende da recetividade das empresas e dos seus trabalhadores. No entanto, e precisamente para contornar alguns dos constrangimentos que têm dissuadido os trabalhadores do setor do turismo a frequentar ações de formação, está previsto o envolvimento das empresas no desenho dos programas de formação.

"O objetivo é desenhar programas de formação claramente adaptados às necessidades das empresas e adequados à possibilidades dos trabalhadores", precisou o vice-presidente do IEFP. A duração dos cursos, os horários e até a possibilidade de serem ministrados no local de trabalho serão fatores a ter em conta.

As primeiras ações de formação deverão estar prontas a ir para o terreno no final do primeiro trimestre deste ano.

A estratégia de operacionalização do acordo de cooperação passa ainda pela realização de uma campanha de promoção e valorização das profissões do setor do turismo e por uma ação de formação técnica e pedagógica para 120 formadores e tutores das escolas de hotelaria e turismo do Turismo de Portugal e dos centros de formação profissional do IEFP.

 

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