A Mercadona vai pagar um salário mínimo de 1.300 euros brutos aos seus funcionários. A cadeia de supermercados que chega em Portugal a julho vai também prolongar a licença de paternidade para sete meses, no âmbito de um 'pacote' de medidas sociais e familiares acordadas com os sindicatos espanhóis, na terça-feira.
Contactada pelo Notícias ao Minuto, fonte oficial da Mercadona esclareceu que "em Portugal os critérios são distintos, a empresa está sujeita ao Acordo Coletivo da APED [Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição], tendo-o como referência para construir a sua política de remuneração e os direitos dos trabalhadores".
Estas novas medidas foram publicadas na terça-feira no Boletim Oficial do Estado, sendo que estará em vigor durante um prazo de cinco anos, de acordo com o documento. Quer isto dizer que até 2023 os funcionários da Mercadona vão usufruir de um salário mínimo de 1.300 euros.
Mas há mais. Este acordo inclui também outras medidas de natureza social com o objetivo de facilitar a ligação entre a vida pessoal e familiar dos seus funcionários com o âmbito profissional na cadeia de supermercados.
De acordo com o jornal espanhol ABC, a Mercadona tem atualmente 86 mil trabalhadores, sendo que todos os eles têm contratos fixos. No ano passado, a retalhista recrutou cerca de 1.500 trabalhadores.
A Mercadona deverá chegar em Portugal já em julho, com a abertura da primeira loja. Porém, a empresa espanhola tenciona abrir uma dezena de supermercados cá ainda este ano.
No total, a Mercadona tem já 300 funcionários portugueses e continua a recrutar. Pode consultar as vagas existentes aqui.
[Notícia atualizada às 12h05 com a resposta da Mercadona]