De acordo com a síntese da execução orçamental de setembro, hoje divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), este aumento da despesa com pessoal "é justificado sobretudo pelo pagamento de um subsídio por duodécimos e pela atualização dos encargos das entidades empregadoras públicas com a Caixa Geral de Aposentações e a Segurança Social".
A despesa efetiva da administração central e da segurança social aumentou 0,8% até setembro deste ano, face a igual período do ano passado, atingindo os 53.185,1 milhões de euros, e a despesa primária (que exclui encargos com a dívida pública) subiu 1,9%, para os 48.207,2 milhões de euros.
No entanto, "excluindo o efeito decorrente da regularização de dívidas de anos anteriores na área da saúde até setembro, que ascendeu a 1.404,2 milhões de euros em 2012 e 10,5 milhões de euros em 2013, a despesa e a despesa primária teriam crescido 3,5% e 5% em termos homólogos", respetivamente, lê-se no documento.
O Governo explica que "este ligeiro acréscimo da taxa de variação da despesa primária deve-se, ainda que marginalmente, à ligeira recuperação do investimento realizado pela Parque Escolar, bem como ao diferente perfil de execução da despesa com concessões rodoviárias e da despesa em investimentos militares".
