Combustíveis: Serviços mínimos alargados a todo o país

Os serviços mínimos decretados devido à greve dos motoristas de matérias perigosas vão ser alargados a todo o país, prevendo-se a realização de 40% das operações normais de abastecimento de combustíveis, foi hoje anunciado.

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Lusa
18/04/2019 03:52 ‧ 18/04/2019 por Lusa

Economia

Crise energética

Depois de uma longa reunião que começou na tarde de quarta-feira e se prolongou pela madrugada, Pedro Henriques, do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosos (SNMMP), explicou que a greve vai manter-se e que as partes vão voltar a reunir-se durante o dia de hoje.

A reunião, que decorreu no Ministério do Trabalho, em Lisboa, contou com a presença da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e do Governo.

No final de 10 horas de reunião, o vice-presidente do sindicato, Pedro Henriques, disse que "foram dados passos muito importantes" e salientou que os serviços mínimos foram ampliados, "para servir as populações de todo o país, garantindo os 40% de combustível de norte a sul do país".

Depois, acrescentou, o Governo comprometeu-se a iniciar com o sindicato um diálogo para "a resolução dos problemas" dos trabalhadores, estando já marcada para hoje, às 11:30, uma nova reunião entre sindicato e representantes do Governo, no Ministério do Trabalho.

Na reunião prevista para a manhã de hoje "serão apresentadas as reivindicações" dos trabalhadores, tendo o executivo prometido que iria fazer a mediação entre o sindicado e a ANTRAM, afirmou Pedro Henriques, convicto de se chegará "a bom porto".

Nas palavras do sindicalista, a abertura do Governo "é um primeiro passo para o fim da greve", mas para já a paralisação mantém-se, com os serviços mínimos a serem garantidos em primeiro lugar por trabalhadores que não aderiram à greve e, só depois, em caso de necessidade, pelos que estão em greve.

O consenso sobre os serviços mínimos surgiu em primeiro lugar para impedir que a população continuasse a ser afetada, frisou.

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