A maior parte das empresas que opera no aeroporto oferece "estacionamento, só que os parques já estão saturados, ou seja, as empresas já não têm espaço e há pessoas que pagam parques, com avenças para estacionar" e "esses parques também já estão saturados e acaba por haver uma grande quantidade de trabalhadores que não têm onde estacionar", lamentou a mesma fonte.
De acordo com a CT da TAP, estes funcionários "trabalham por turnos, entram ou saem a horas a que não há transportes nos sítios onde vivem, ou seja, são obrigados a vir no seu próprio transporte, mas depois não têm onde estacionar", referiu.
A concentração irá contar com trabalhadores de várias empresas além da TAP, como a Portway e a Groundforce, bem como com alguns sindicatos, e irá começar às 11.00 e terminar às 14.00, junto à entrada da estação do Metropolitano de Lisboa, no aeroporto.
O movimento pretende alertar a Vinci, dona da ANA - Aeroportos de Portugal para o problema.
A CT da TAP recordou que existe um terreno junto à base aérea de Figo Maduro que não é militar e poderia ser usado para criar mais estacionamento.
"Há uns anos houve umas conversações para que esse terreno fosse disponibilizado como estacionamento uma vez que é da câmara [de Lisboa]. Não houve resposta nessa altura e agora enviou-se uma carta a pedir uma reunião, mas ainda não responderam", revelou a mesma fonte.