Na comparação com o mês anterior, os pagamentos em atraso (dívidas por pagar há mais de 90 dias) aumentaram 72,7 milhões de euros, informou hoje a Direção-Geral do Orçamento (DGO).
Para a evolução homóloga contribuíram sobretudo os hospitais EPE (entidades públicas empresariais) com uma redução de 222,9 milhões de euros, para 550,4 milhões de euros, e a administração local com uma descida de 39,1 milhões de euros, para 77,3 milhões em dívida.
Face ao mês anterior, o aumento registado deveu-se em grande parte à evolução nos hospitais EPE, com uma subida de 70,1 milhões de euros.
Segundo a DGO, os hospitais EPE continuam a revelar o maior valor em dívida (550,4 milhões de euros), seguindo-se a administração regional (107 milhões de euros), a administração local (77,3 milhões), a administração central, excluindo o subsetor saúde (26,9 milhões), as empresas públicas reclassificadas (18,1 milhões) e o subsetor da saúde (9,9 milhões de euros).
O passivo não financeiro (que inclui os pagamentos em atraso) situou-se em julho em 2.071 milhões de euros, uma diminuição de 92,8 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado.