De acordo com os dados hoje publicados pelo gabinete estatístico da União Europeia (UE), a taxa de desemprego (ajustada de sazonalidade) manteve-se inalterada em julho no espaço da moeda única, ao fixar-se nos 7,5%, o mesmo valor do mês anterior, contra 8,2% de julho do ano passado, renovando assim os mínimos desde julho de 2008.
Relativamente ao conjunto dos 28 Estados-membros, também não se registaram alterações em julho face a junho, com a taxa a permanecer nos 6,3% (era de 6,8% um ano antes, em julho de 2018), o que, neste caso, representa o valor mais baixo desde que o Eurostat começou a publicar dados mensais do desemprego na UE, em janeiro de 2000.
Em Portugal, a taxa de desemprego recuou para os 6,5%, contra 6,6% no mês anterior e 6,8% na comparação homóloga, aproximando-se assim do valor da média da União Europeia, de 6,3%.
O Eurostat aponta que as taxas de desemprego mais baixas em julho foram registadas na República Checa (2,1%) e Alemanha (3,0%), enquanto as mais altas se verificaram na Grécia (17,2%, valor de maio) e em Espanha (13,9%).
Em valores absolutos, existiam em Portugal, em junho, 327 mil desempregados, enquanto na zona euro eram mais de 12,2 milhões e na UE mais de 15,6 milhões.
O Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para todos os países da UE, usando uma metodologia semelhante para permitir comparações.