Os indicadores compósitos avançados, que assinalam inflexões no ciclo económico com uma antecipação de entre seis a nove meses, mostraram recuos significativos para aqueles países e zona euro no relatório mensal da OCDE, hoje publicado.
O indicador da Alemanha perdeu 23 centésimas para 98,62 pontos, nitidamente abaixo do nível 100 que marca a média de longo prazo, o dos Estados Unidos desceu 20 centésimas para 98,68 pontos e o da zona euro recuou 12 centésimas para 98,97 pontos.
Em relação a Portugal, o indicador compósito avançado da OCDE subiu 0,04 pontos em julho para 98,65 pontos.
A OCDE adianta, com base nos referidos indicadores, que o crescimento económico se mantém estável na OCDE como um conjunto, França e Canadá.
Para o Reino Unido, a OCDE sublinha que, apesar das estimativas incluírem largas margens de erro devido à incerteza associada ao 'Brexit', prevê a continuação de um crescimento económico estável.
No Japão e em Itália, a OCDE indica que as estimativas apontam para uma estabilização do crescimento.
Entre as maiores economias emergentes, a OCDE prevê um crescimento estável no Brasil (-6 centésimas para 102,16 pontos), Rússia (-12 centésimas para 99,56 pontos) e China (+8 centésimas para 98,92 pontos), mas deteta sinais de enfraquecimento do crescimento na Índia (-12 centésimas para 99,77), devido sobretudo à queda da produção da indústria automóvel.