Em comunicado, a Confagri diz que aguarda, para breve, reuniões com os novos titulares "para tomar conhecimento das políticas e estratégias que se propõem desenvolver e para apresentar as principais prioridades da confederação, na atual conjuntura".
A confederação saúda assim os novos secretários de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, bem como a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, com quem "espera desenvolver um permanente e profícuo diálogo".
Para a Confagri, os desafios que se colocam ao setor agroalimentar e florestal, durante o período da próxima legislatura são "múltiplos e muito exigentes".
"Salientamos a necessidade de negociação de uma PAC [Política Agrícola Comum] mais favorável ao nosso país, tanto no âmbito das ajudas diretas e da organização dos mercados, como no âmbito do desenvolvimento rural", refere.
Importa assegurar ainda a continuidade do esforço de modernização do setor, assegurando um adequado período de transição entre o PDR 2020 e o futuro Plano Estratégico Nacional e promovendo a simplificação no acesso aos apoios ao investimento, acrescenta.
As respostas aos desafios das alterações climáticas e da neutralidade carbónica exigirão também respostas ponderadas, multissetoriais e devidamente suportadas no conhecimento científico, sinaliza.
A Confagri, enquanto representante do setor cooperativo agrícola e de uma vasta rede de organizações agrícolas, "continua disponível para colaborar na implementação das medidas de política que assegurem o desenvolvimento sustentável do setor agroalimentar e florestal, o rendimento dos agricultores e a dinamização dos nossos territórios rurais".