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Sociedades micro de elevado crescimento foram as que mais investiram
As sociedades micro de elevado crescimento registaram a mais alta taxa de investimento em 2017, de 29,7%, e as sociedades jovens de elevado crescimento os níveis de endividamento mais elevados, acima dos 70%, revelou hoje o INE.
© iStock
Economia Crescimento
A segunda taxa mais alta de investimento, de 26,5%, foi das sociedade micro de elevado crescimento jovem, destacando o INE as sociedades jovens de elevado crescimento como o único subgrupo de sociedades com uma taxa de investimento inferior à do total das sociedades (17,3% face a 21,2%, respetivamente).
Entre 2015 e 2017, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados, o crescimento do Valor Acrescentado Bruto (VAB) das sociedades de elevado crescimento aumentou 24,9%, o dobro do crescimento (12,3%) do total das sociedades nesse período.
As estatísticas sobre as empresas de elevado crescimento - que estão a ser recolhidas em mais 12 países europeus, para uma comparação a divulgar no final de 2020 - mostram que mais de 40% do VAB foi gerado por sociedades com perfil exportador, enquanto no total das sociedades essa proporção foi de 33%.
As sociedades de elevado crescimento contam com 10 ou mais pessoas ao serviço remuneradas (no início do período), com um crescimento médio anual superior a 10% ao longo de um período de três anos, sendo o crescimento medido em termos do número de pessoas ao serviço remuneradas.
Por sociedade micro de elevado crescimento o INE entende uma sociedade com menos de 10 pessoas ao serviço remuneradas (no início do período), que apresenta um crescimento absoluto de pelo menos quatro pessoas ao serviço remuneradas num período de três anos.
Uma sociedade micro de elevado crescimento jovem conta com menos de 10 pessoas ao serviço remuneradas (no início do período) com cinco ou menos anos de idade e apresenta um crescimento absoluto de pelo menos quatro pessoas ao serviço remuneradas num período de três anos.
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