De acordo com a síntese estatística do emprego público, o número de postos de trabalho existentes nas administrações públicas a 30 de setembro de 2019 registou uma quebra de 5,2%, correspondente à redução de 38.025 postos de trabalho, face a 31 de dezembro de 2011.
O crescimento homólogo verificado no 3.º trimestre deste ano (2,8%), corresponde a mais 18.456 postos de trabalho, distribuídos sobretudo entre a administração central, com um crescimento de 2,5% que corresponde a mais 12.650 postos de trabalho, e a administração local, com um aumento de 3,7% correspondente a mais 4.371 postos de trabalho.
Em comparação com o 2.º trimestre de 2019, o emprego no setor das administrações públicas diminuiu 929 postos de trabalho (menos 0,1%), em resultado da quebra do emprego da administração central, que ficou com menos 1.466 postos de trabalho (menos 0,3%).
Segundo a síntese, os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foram os que mais contribuíram para a quebra de emprego, com menos 4.795 postos de trabalho no conjunto.
O emprego no setor das administrações públicas representa 6,7% da população total, 13,1% da população ativa e 13,9% da população empregada.
Em julho de 2019, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo nas administrações públicas era de 1.489,6 euros, correspondendo a uma variação global média de 0,4% em relação ao mês de abril de 2019 e a uma variação homóloga de 2,0%, devido essencialmente à atualização do valor da remuneração base praticada no setor e ao processo gradual de descongelamento de carreiras.
Em julho de 2019, o ganho médio mensal nas administrações públicas era de 1.748 euros, registando uma variação global no trimestre de 0,9% e uma variação homóloga de 2,3%, pelos mesmos motivos referidos para a remuneração base média mensal.