Segundo os dados obtidos num inquérito mensal aos empresários do setor da construção que atuam no mercado da reabilitação urbana, realizado pela AICCOPN, no mês de novembro, o índice que mede o nível de atividade "permanece estável, mas a carteira de encomendas regista trajetória positiva".
De acordo com os dados da AICCOPN, a variação do nível de atividade de reabilitação urbana, em termos homólogos, foi de 0,2% em outubro, de 0,6% em setembro e de 0,2% em agosto.
Assim, o índice do mês de novembro mantém a dinâmica de abrandamento do ritmo de crescimento da reabilitação urbana, à semelhança do registado em agosto, setembro e outubro, tendência que se verificou a partir de abril deste ano, mas com maior intensidade nos últimos quatro meses.
Em abril, a reabilitação urbana cresceu 11,5%, em termos homólogos, representando uma descida de 1,8% face ao mês anterior, confirmando-se a "tendência de abrandamento".
Relativamente à evolução da carteira de encomendas das empresas neste segmento do mercado, em novembro assistiu-se a uma trajetória positiva, com um crescimento de 4,5% face ao verificado em novembro de 2018.
Em termos de produção contratada em meses, ou seja, o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, foi apurado em novembro "um prazo médio ponderado de 7,5 meses, valor ligeiramente inferior aos 7,9 meses apurados no mês anterior e aos 7,7 registados há um ano".
Fundada em 1892, a AICCOPN é uma associação de âmbito nacional que representa cerca de 8.000 empresas do setor da construção civil e obras públicas.