"Nós estamos a crescer suportados no crescimento e isso acontece no contexto de desendividamento da nossa economia", afirmou o governante, que falava na audição conjunta com a Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, na Assembleia da República, em Lisboa.
Destacando que a autonomia das empresas não financeiras atingiu o novo máximo de 38,4%, segundo dados do Banco de Portugal, divulgados hoje, Pedro Siza Vieira sublinhou, no entanto, que é preciso "fazer crescer a produtividade da economia" e que isso "depende de investimento".
O governante apontou, ainda, a competitividade das empresas portuguesas e dos rendimentos do trabalho como fatores "críticos" para a retenção do talento no país e que, "parte disso é conseguido com aquilo que no Orçamento do Estado (OE) se dirige à fiscalidade das empresas"
Questionado pelo deputado do PSD Afonso Oliveira sobre o aumento da carga fiscal previsto no OE para 2020, Siza Vieira considerou que esta é uma "questão francamente esgotada".
"Neste momento, o país tem uma situação financeira sólida. Assim possamos nós, senhor deputado, ter a capacidade de execução dos projetos para que temos dinheiro disponível", defendeu o ministro.