Consumo de cimento sobe 15% em novembro
O consumo de cimento no mercado nacional cresceu 15,3% até novembro de 2019, em termos homólogos, superando três milhões de toneladas, o que confirma o ano passado como o melhor dos últimos seis, segundo a AICCOPN.
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Economia Cimento
Em comunicado, a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) diz que é "necessário recuar até 2012 para se encontrar um ano com um consumo [de cimento] superior ao já contabilizado".
O licenciamento pelas câmaras municipais de obras de construção e reabilitação de edifícios habitacionais cresceu 9,3% nos primeiros 11 meses do ano, em termos homólogos, para 15.256.
A associação destaca, neste caso, o licenciamento de 21.973 alojamentos em construções novas, colocando "2019 como o melhor dos últimos oito anos neste importante indicador".
O novo crédito concedido para aquisição de habitação totalizou, em novembro, 978 milhões de euros, recorda a AICCOPN, valor que traduz um acréscimo de 19,0%, face a novembro de 2018. Em termos acumulados, desde o início do ano, regista-se um crescimento homólogo de 6,5%.
Relativamente ao 'stock' de crédito à habitação, no final de novembro, lembram que se verificou uma ligeira quebra de 0,2%, em termos homólogos, para 93.385 milhões de euros.
"Em novembro, o valor médio da habitação para efeitos de avaliação bancária ascendeu a 1.312 euros por metro quadrado, o que traduz uma valorização de 8,0%, face aos 1.215 euros por metro quadrado apurados há um ano, em resultado de um aumento de 9,8% nos apartamentos e de 4,2% nas moradias", acrescenta.
A AICCOPN destaca ainda o número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em novembro de 2019 na Área Metropolitana de Lisboa, que totalizou 5.140, o que traduz um aumento de 27,2% face aos 4.041 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.
Destes, 42,5% são de tipologia T3 e 27,1% de tipologia T2.
"Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em novembro, um aumento em termos homólogos de 9,5% para 1.631 euros por m2", conclui a associação.
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