"As duas instituições desenvolveram programas de emergência", declarou Gerry Rice em conferência de imprensa, acrescentando que até agora nenhum país pediu ajuda.
"Dispomos de instrumentos financeiros que podem ser utilizados. Temos instrumentos rápidos, de facilidade de crédito rápido para apoiar os países" em caso de epidemia ou desastres naturais, explicou, lembrando o caso do Ébola.
Questionado sobre a forma como a China lidou com o problema de propagação do novo coronavírus, Gerry Rice sublinhou que o FMI apoia "firmemente" o país. "Adotaram uma série de medidas importantes", observou.
O porta-voz do FMI reafirmou que em breve deverá ser tomada uma decisão sobre se as reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial previstas para o início de abril se realizam e em que formato.
"Estamos confiantes de que, independentemente do formato, essas reuniões serão bem-sucedidas", adiantou.
As reuniões das duas instituições, que têm lugar duas vezes por ano - em abril e em outubro - concentram milhares de pessoas.
Numa altura em que as autoridades sanitárias recomendam que sejam evitadas grandes concentrações, o FMI e o Banco Mundial indicaram na quarta-feira que vão analisar todas as opções possíveis.