Barraqueiro e TST reforçam medidas de higienização e desinfetação

As empresas de transportes Barraqueiro e Transportes Sul do Tejo (TST), que operam na Área Metropolitana de Lisboa, estão a reforçar as medidas de contingência por causa do surto de Covid-19, como a higienização e a desinfetação.

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Lusa
10/03/2020 11:54 ‧ 10/03/2020 por Lusa

Economia

Covid-19

Em resposta enviada hoje à agência Lusa, o Grupo Barraqueiro explicou que tem adotado as orientações transmitidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Direção-Geral da Saúde (DGS), com a divulgação de informação nos espaços públicos das empresas.

De acordo com a empresa, deverá ser definida uma zona de isolamento para colaboradores e procedimentos internos para identificação, tratamento e encaminhamento de casos suspeitos, bem como será disponibiliza máscaras cirúrgicas e luvas para casos suspeitos.

Além de um reforço do planeamento de higienização e limpeza das superfícies mais manuseadas e medidas de desinfeção, o Grupo Barraqueiro tem identificado os trabalhadores que poderão ter maior risco de infeção pelo Covid-19, "como os motoristas e todos os trabalhadores que tenham contacto direto de atendimento ao público".

Com um conjunto de medidas de prevenção desde o início do surto de Covid-19, o grupo de transportes rodoviários e ferroviários adiantou a Lusa que, até ao momento, houve "apenas uma ligeira diminuição da procura dos serviços comerciais não regulares", sem impactos significativos.

Também contactada pela Lusa, os Transportes Sul do Tejo (TST) indicaram que também têm seguido um plano com "vista a reforçar a limpeza e desinfeção dos diversos locais".

A empresa rodoviária assegurou que não tem sentido uma redução de afluência de passageiros.

À Lusa, a TST comunicou ainda que irá divulgar mais informações relativas ao surto de Covid-19 esta semana.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos.

Cerca de 114 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.

A quarentena imposta pelo governo italiano ao Norte do País foi alargada hoje a toda a Itália.

O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas.

A China registou na segunda-feira mais uma queda no número de novos casos de infeção, 19, face a 40 no dia anterior, somando agora um total de 80.754 infetados e 3.136 mortos, na China Continental.

Portugal regista 39 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 339 casos suspeitos desde o início da epidemia, 67 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.

Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte.

Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do País, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.

Os residentes nos concelhos Felgueiras e Lousada, do distrito do Porto, foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias.

 

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