Governo da Madeira isenta população do pagamento de água e luz
O Governo da Madeira decidiu hoje isentar do pagamento dos valores do consumo da eletricidade e água todos os contribuintes localizados na região, anunciou o presidente do executivo.
© Lusa
Economia Covid-19
"Considerando a situação de alerta em todo o território da Região Autónoma da Madeira, o Governo Regional declara, como medida de apoio a todos os cidadãos, da Madeira e Porto Santo, todas as empresas localizadas na região, que vai isentar do pagamento do valor respeitante ao consumo de eletricidade e água, entre os dias 16 e 31 de março de 2020", declarou Miguel Albuquerque numa conferência de imprensa na qual informou de um conjunto de medidas adicionais adotadas na sequência da pandemia de Covid-19.
O governante insular acrescentou que a medida abrange "todos os contribuintes localizados na Região Autónoma da Madeira, particulares, famílias, empresas, instituições de caráter social, desportivo e cultural".
O chefe do executivo madeirense adiantou que "estão já neste momento a ser diligenciadas estas medidas junto das empresas públicas Eletricidade da Madeira -- EEM e Água e Resíduos da Madeira (ARM), tendo em vista a sua operacionalidade"
Miguel Albuquerque aproveitou a ocasião para agradecer o "comportamento" dos madeirenses no "cumprimentos de todas as recomendações" que têm sido feitas, insistindo que os que estão em quarentena "devem cumprir" esse período.
Também destacou o empenho e esforço de todos os elementos da saúde, desde médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, "pela reorganização dos serviços".
Recordou que todos os casos de consultas e intervenções não urgentes no Serviço Regional de Saúde (Sesaram) "foram adiadas, tendo em vista a concentração dos recursos face a esta situação".
Ainda agradeceu aos "internos de formação geral na Madeira, cerca de 40, que se disponibilizaram para também colaborar e estão a ser utilizados na futura abordagem do Covid-19".
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos.
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