A EAA "está a preparar para a empresa ISD Travel uma operação de repatriamento de cidadãos portugueses, que deverá ter lugar no próximo dia 28 de março (sábado) a partir do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro em Luanda", afirma a companhia aérea em comunicado.
O voo EAA (YU652) deverá deixar a capital Angola pelas 13:00 locais (12:00 em Lisboa) e tem chegada prevista ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, para as 19:00 locais, especifica a empresa no comunicado emitido hoje.
Na sua página oficial na internet, a agência de viagens ISD Travel também informa os seus passageiros sobre a realização deste voo no sábado, 28 de março.
Neste voo de repatriamento, efetuado num Boeing B767-300ER, entre as capitais angolana e portuguesa, a EAA adianta que "vai transportar para a TAP Portugal 16.509 toneladas de carga".
A companhia adianta que "está a preparar novos voos de repatriamento, alguns oriundos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)", mas sem adiantar mais pormenores.
De acordo com a mesma nota, a euroAtlantic airways efetuou esta quinta-feira "um repatriamento de cidadãos" de países terceiros, eslovacos e húngaros, do Aeroporto Internacional Washington Dulles de Washington (EUA) para o Aeroporto Internacional de Bratislava-M.R, que serve a capital da Eslováquia.
A TAP também anunciou hoje que está a preparar os dois primeiros voos de repatriamento de passageiros entre Maputo e Lisboa para segunda-feira à noite.
A companhia aérea de bandeira nacional informou ainda que está a preparar mais um voo de repatriamento que sairá de Luanda no sábado à noite, além dos dois já previstos para hoje.
Além dos dois voos hoje de Luanda, a TAP efetuará um de Bissau para Lisboa, que sairá da capital africana às 01:45, portanto já no sábado, e outro que sai da Praia esta noite às 00:40, também já no sábado.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 540 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 25 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 112.200 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 292 mil infetados e quase 16 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 8.165 mortos em 80.539 casos registados até quinta-feira.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 4.858, entre 64.059 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são desde quinta-feira o que tem maior número de infetados (mais de 85 mil).
O número de mortes causadas pela covid-19 em África subiu para 94 com os casos acumulados a ultrapassarem os 3.400 em 46 países, segundo a mais recente atualização das estatísticas sobre a pandemia.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.