Em comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Martifer aponta o contexto da pandemia de covid-19 e o seu impacto nas perspetivas económicas e na evolução da reativação das cadeias de fornecimento e das encomendas agora suspensas como razões para suspender a atividade.
"A subsidiária Martifer - Construções Metalomecânicas, S.A. decidiu recorrer à medida de 'lay-off' parcial simplificado (...), com a suspensão temporária de contratos de trabalho de parte dos seus trabalhadores, abrangendo, entre 01 e 31 de maio de 2020, 181 trabalhadores da unidade a fábrica de estruturas metálicas OF2 e 38 dos trabalhadores de 'back office' com funções exclusivas de apoio a esta unidade fabril", refere a empresa.
A Martifer aponta que o impacto da pandemia tem "originado fortes perturbações no exercício da atividade de uma das suas unidades fabris, nomeadamente a fábrica de estruturas metálicas OF2, resultantes, designadamente da interrupção das cadeias de abastecimento de matéria-prima e da suspensão de encomendas ou obras, situação que se vem verificando, e agravando, desde o final do mês de março", altura em que Portugal entrou em estado de emergência.
A empresa "mantém em laboração todas as restantes unidades industriais do grupo em Portugal, nomeadamente em Oliveira de Frades (fábrica de fachadas e alumínio), e os estaleiros de Viana do Castelo e de Aveiro, e tem expectativas de que, na referida fábrica de estruturas metálicas OF2, a atividade seja reposta após o período mencionado".
A aplicação destas medidas excecionais e temporárias "visa garantir a manutenção dos postos de trabalho e a melhor salvaguarda do futuro da empresa e do seu universo de colaboradores", conclui a empresa.