Covid-19: Passageiros da Air France terão de usar máscara
A companhia aérea Air France anunciou hoje que, a partir de 11 de maio, todos os seus passageiros terão que usar máscara a bordo, durante todo o trajeto, seguindo as instruções do Governo francês.
© Reuters
Economia Coronavírus
Em comunicado, a transportadora francesa adianta que vai avisar os seus clientes desta obrigação, para que se possam preparar antecipadamente.
Entre as medidas adotadas em França para o setor da aviação, para conter a propagação do novo coronavírus (covid-19), que causou no país 24.895 mortos, estão o uso obrigatório de máscaras por tripulantes e outros funcionários que tenham contacto com os passageiros; manter uma distância física dentro dos aviões, quando for possível; reforçar os procedimentos de limpeza das aeronaves, o que inclui a pulverização com um produto que mata o vírus.
Nos voos de curta e média distância suspenderam-se os serviços de bebidas e alimentação e nos de longa distância todos os produtos serão empacotados individualmente.
A Air France recorda que o ar dos aviões é renovado a cada três minutos e que o sistema de filtragem é idêntico ao que se utiliza nas salas de operações dos hospitais, conseguindo filtrar 99% dos vírus.
Durante o período de confinamento, a companhia francesa efetuou 3 a 5% dos voos habitualmente realizados (30 a 40 por dia) e, a partir de 11 de maio, data em que França inicia o seu desconfinamento, vai proceder a um aumento limitado e progressivo, com prioridade para a rede de voos domésticos.
O Governo francês decretou também que, a partir de 11 de maio, o uso de máscara será obrigatório nos transportes públicos.
Segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou, a nível global, mais de 247 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados, seguindo-se Itália, Reino Unido, Espanha e França.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, cidade da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
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