De acordo com os dados fornecidos hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, desde março, quando as lojas permaneceram abertas até meados do mês, a descida no comércio foi de 20,4%.
Esta quebra afetou em particular o comércio retalhista de vestuário e o calçado (menos 60%), sendo o segmento com maior volume de vendas o alimentar (menos 8,6%).
Segundo o INE, em abril houve uma situação "sem precedentes", uma vez que quase 46% das empresas de retalho estavam fechadas ao público e só podiam realizar vendas 'online', a primeira vez que tal aconteceu.
Por outro lado, as vendas das empresas cuja atividade principal é o comércio a retalho por correspondência ou pela internet, como a Amazon, cresceram 52,9% em abril, em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Desde o mesmo mês de 2019, as vendas de produtos não alimentares também registaram as maiores diminuições (menos 53,2%), as de vestuário e calçado (menos 81,4%) e as de equipamento doméstico (menos 59,1%).
Com o estado de emergência em vigor desde 15 de março, os consumidores têm preferido fazer as suas compras alimentares em grandes cadeias, cujas vendas a anuais cresceram 9,1%, e nas grandes superfícies, que aumentaram as vendas em 6,1%, em detrimento das pequenas lojas e das pequenas cadeias de supermercados, cuja atividade diminuiu 16,9% e 8,2%, respetivamente.