De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a "evolução positiva" do banco foi condicionada pela pandemia de covid-19.
Entre janeiro e março, o produto bancário ascendeu a 116,4 milhões de euros, quando no período homólogo estava em 215,4 milhões de euros.
No entanto, o produto bancário comercial contabilizou 207,9 milhões de euros, o que traduz uma variação relativa de 5,5%.
Nos primeiros três meses do ano, o banco registou custos operativos no valor de 115,8 milhões de euros, enquanto no mesmo período de 2019 foram de 120,3 milhões de euros.
O ativo do banco fixou-se, no primeiro trimestre, em 45.572 milhões de euros, mais 0,6% do que no mesmo período de 2019.
O crédito a clientes (líquido) manteve-se "estável com o crescimento de 0,3% do crédito recorrente (líquido) a ser anulado por uma redução de 8,7% no crédito 'legacy' (líquido)", apontou o Novo Banco.
Os recursos totais de clientes de balanço, por seu turno, cresceram 1,5% para 30 mil milhões de euros, com os depósitos a subirem 2,4%, ou seja, 659 milhões de euros.
O passivo do Novo Banco situou-se nos 41.941 milhões de euros, quando, em dezembro de 2019, estava em 41.293 milhões de euros.
A instituição financeira sublinhou ainda que o abrandamento da atividade bancária está "em linha" com a crise económica, o que levou ao "agravamento do custo do risco".
As imparidades para riscos de crédito incluem um reforço de 70 milhões de euros "como reflexo da atualização da informação 'forward looking' nos modelos IFRS 2019".
No documento, o banco notou também que, tendo em conta o contexto atual, "é esperado que o nível de aprovisionamento se mantenha elevado nos próximos trimestres".