“Esta proposta de orçamento é a única possível na sequência do quinto exame regular”, afirmou Vítor Gaspar em conferência de imprensa, frisando que “não temos qualquer margem de manobra” e que “pôr em causa o orçamento é por em causa o próprio programa de ajustamento”.
Depois de ter falado num “enorme aumento de impostos” contemplado no Orçamento do Estado para o próximo ano, Vítor Gaspar admitiu hoje que o “aumento da carga fiscal no próximo ano é muito significativo”.
O ministro das Finanças afirmou que o défice será de 7,5 mil milhões de euros em 2013, o equivalente a 4,5% do PIB, precisamente o limite para o ‘buraco’ das contas públicas para o próximo ano aprovado por Bruxelas.
Gaspar admitiu que “o esforço de ajustamento persistirá até 2015” e frisou que “dois terços das medidas do OE já estavam previstas”.
Ao falar no Ministério das Finanças, o governante repetiu que será reposto o subsídio de Natal aos funcionários públicos, mantendo-se a suspensão do de férias”. Já no caso dos pensionistas, será reposto um dos subsídios e 10% do outro subsídio que foi cortado.