Cerca das 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 descia 0,45% para 364,31 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 0,54%, 0,47% e 0,27%, respetivamente, bem como a de Madrid, que descia 0,15%.
A exceção era Milão, já que estava a subir 0,17%.
Depois de ter aberto em baixa, a bolsa de Lisboa invertia a tendência e, cerca das 09:00, o principal índice, o PSI20, subia 0,01% para 4.450,74 pontos.
As bolsas europeias estão receosas com os novos casos de covid-19, principalmente na China e em alguns Estados dos Estados Unidos, e preocupados com os novos focos de risco geopolítico (Coreia do Norte e do Sul ou o surto de violência na fronteira entre a China e a Índia).
Na quarta-feira, o dia foi marcado por uma elevada volatilidade, já que os investidores se debatiam entre o otimismo face às medidas de estímulo aprovadas por diferentes bancos centrais e a melhoria dos dados macroeconómicos, e o pessimismo face aos novos surtos de covid-19 em todo o mundo.
Justamente na quarta-feira, a Alemanha anunciou o seu maior surto de covid-19 desde que iniciou o desconfinamento no início de maio.
Hoje, os investidores vão estar pendentes da decisão adotada pelo Banco de Inglaterra sobre as taxas de juro, a publicação do boletim económico do Banco Central Europeu (BCE), e os dados dos subsídios de desemprego semanais nos Estados Unidos.
Na quarta-feira, a bolsa de Nova Iorque terminou com o Dow Jones a cair 0,65% para 26.119,61 pontos, contra 29.551,42 pontos em 12 de fevereiro, atual máximo desde que foi criado em 1896.
Em sentido contrário, o Nasdaq fechou a avançar 0,15% para 9.910,53 pontos, contra o atual máximo de 9.817,18 pontos em 19 de fevereiro.
A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1245 dólares, contra 1,1231 dólares na quarta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto também abriu com tendência positiva, a cotar-se a 40,82 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 40,71 dólares na quarta-feira.