As duas primeiras semanas de junho, que marcaram a terceira fase do desconfinamento em Portugal, registaram uma "melhoria da situação das empresas", de acordo com os resultados do inquérito excecional dirigido às empresas pelo Banco de Portugal (BdP) e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Além disso, o destaque vai para o setor do alojamento e restauração, que foi um dos mais penalizados pela pandemia do novo coronavírus.
"A percentagem de empresas em funcionamento aumentou de 92% na 2.ª quinzena de maio para 95% na 1.ª quinzena de junho, salientando-se o setor do alojamento e restauração, onde a percentagem aumentou de 59% para 77%", pode ler-se no relatório.
Além disso, as conclusões do inquérito revelam que "24% das empresas referiram que o seu volume de negócios deverá demorar mais do que seis meses a regressar ao nível normal e 4% consideram que o seu volume de negócios não deverá voltar a esse nível. O setor do Alojamento e restauração destaca-se pela maior percentagem de empresas em ambas as situações (38% e 11%, respetivamente)", pode ler-se.
Na 1.ª quinzena de junho, 39% das empresas assinalaram uma redução do pessoal ao serviço efetivamente a trabalhar face à situação que seria expectável sem pandemia (45% na quinzena anterior).