"Este complemento foi atribuído aos trabalhadores que registaram uma perda salarial entre a remuneração declarada no mês de fevereiro e o mês completo em que estiveram abrangidos pelo 'lay-off' em que tiveram maior quebra", lê-se na mesma nota.
O comunicado esclarece que "foram abrangidos os trabalhadores com remuneração base acima de um salário mínimo nacional (635 euros) e até dois salários mínimos (1.270 euros)", tendo esta prestação "um valor mínimo de 100 euros e um valor máximo de 351 euros".
"Este pagamento resulta da confirmação dos valores das declarações da remuneração entregues à Segurança Social relativas aos meses em 'lay-off'", segundo a mesma nota.
Na segunda-feira, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse que o complemento de estabilização seria pago hoje aos trabalhadores que estiveram em 'lay-off'.
"O Instituto da Segurança Social já fez o processamento do complemento de estabilização e já deu ordem para a transferência que será feita para que seja pago diretamente aos trabalhadores e a informação que eu tenho, de acordo com as ordens de transferência, é de que estará à disposição dos trabalhadores no dia 30, tal como estava previsto", disse a governante no final do Conselho de Ministros.
O complemento de estabilização deverá chegar a cerca de 470 mil pessoas, segundo avançou a ministra do Trabalho, no parlamento, no início do mês.