Os líderes dos 27 fecharam um acordo sobre um plano de relançamento económico dos países e setores mais afetados pela pandemia da Covid-19 de 750 mil milhões de euros, associado ao orçamento da União Europeia para 2021-2027, de 1,074 biliões.
Mas, afinal, quem fica com quanto deste montante? A agência Bloomberg teve acesso a dados do parlamento alemão sobre a alocação dos subsídios e revelam como estará a ser feita a distribuição.
Ora, segundo os dados, Itália e Espanha são os principais beneficiários do programa, países que foram fortemente atingidos pela pandemia da Covid-19.
Seguem-se França e Polónia no terceiro e quarto lugar, respetivamente. Portugal surge em 8.º lugar, de acordo com o gráfico divulgado pela Bloomberg.
Ainda assim, sublinhe-se, os números não compõem o valor total, uma vez que 30% dos recursos serão desembolsados em 2023 e estão dependentes do desempenho económico dos países neste e no próximo ano. Além disso, a negociação no Parlamento Europeu também pode alterar os valores.
Quem fica com quanto dos 750 mil milhões para a retoma da UE© Reprodução do site da Bloomberg
O fundo de relançamento da economia, de 750 mil milhões de euros, é financiado por dívida comum contraída pela Comissão Europeia junto dos mercados em nome da UE.
Essa capacidade dada ao executivo europeu é "claramente limitada em tamanho, duração e alcance" e o reembolso deve ser feito até 2058.