O grupo, que opera a Singapore Airlines, a SilkAir e a Scoot Airlines, informou em comunicado que o corte de pessoal afetará os seus escritórios na cidade-estado e no exterior, e que a meta é reduzir para metade a sua capacidade operacional para o exercício financeiro de 2020/2021.
O grupo eliminou outros 1.900 postos de trabalho desde março, com o congelamento de novas contratações, reformas antecipadas, saídas voluntárias de pilotos e demais pessoal de voo e terra.
"Quando a batalha contra a covid-19 começou no início deste ano, nenhum de nós poderia ter previsto o seu impacto devastador na indústria da aviação. Desde o início, as nossas prioridades eram garantir a nossa sobrevivência e salvar o máximo de empregos possível", disse o diretor executivo do grupo, Goh Ghoon Phong.
"Ter de abrir mão do nosso valioso pessoal é a decisão mais difícil e angustiante que tive que tomar nos meus 30 anos na SIA", acrescentou.
Em junho passado, a companhia aérea NokScoot, de propriedade da Scoot e da tailandesa Nok Air, anunciou o seu encerramento devido aos prejuízos causados pela pandemia.
As restrições de viagens e o encerramento de fronteiras devido à pandemia afetaram fortemente as companhias aéreas e, de acordo com a International Air Transport Association (IATA), há 25 milhões de empregos ameaçados em todo o mundo neste e em outros setores relacionados, como o turismo.
O tráfego global de passageiros caiu 90% em abril, no pior período da pandemia, em comparação com o mesmo mês do ano passado, e 79% em julho.